Quem sou eu?



Tenho dias em que acordo e sinto que faço parte deste universo, noutros é inteiramente o invés, interrogo-me das razões de mim...costumam dizer-me que a minha imaginação é fértil, “Será que é mesmo?”, Como pode, se tanto pode transformar algo insignificante numa realidade mais bonita, como pode modificar o acontecimento mais agradável em algo banal...a minha concepção das coisas é que o define!

Quando me olho no espelho, o que é que vejo? Não sei...um ser humano afortunado...por vezes triste, outras vezes, confundido...Tenho dias em que me sinto um mero elemento do breu e no final das considerações...Quem sou eu?

Eu entidade, serei alguém que quer ser um ser vivente apenas, ou um ser vivo? Alguém que faz sentir que ama e que sente ser amado. Uma coisa sei sobre mim, “Quero que aqueles que gosto sejam felizes”, porque sofro quando não consigo ser melhor! Mas considerando “Quem sou eu?”

Quem sou eu? Serei alguma pessoa de bem? Tenho dias...não sou perfeito…sei que posso ser a criatura mais romântica...ou então ser alguém que lacera... e que depois chora...mas depois já é tarde de mais!

Por isso estudando o meu reflexo... Ainda continuo perguntando “Quem sou eu?”

No final de contas...eu sou alguém que nem sempre teve coragem de dizer na cara daqueles que amo o quanto os amo...eu sei que eles sabem que os amo, mas nem sempre eu o digo.

Já alguém me disse um dia..."porque é que nunca dizes o que escreves...eu sempre digo que é porque não os tenho perto de mim, mas não é verdade, senão quando me cruzo com esses eu dir-lhes-ia.

A razão diz...mas a boca não fala, aperreia-se e fica muda, como que á espera que sejam eles a lhe dizer aquilo que seria o mais justo, apenas dizer uma coisa tão simples como: Amo-te. Quem já alguma vez tentou dizer que ama alguém sem ser verdade vai entender isto. Há palavras tão difíceis de pronunciar, como a simples, Amo-te, quando não é verdade. Mas sabes? Eu Amo-te!

João S Morgado